O tema que perdeu espaço — mas continua urgente.
No primeiro semestre deste ano, muito se falou sobre a atualização da NR-1, que passou a incluir oficialmente os fatores de riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
Por alguns dias, o assunto ganhou manchetes, lives e debates. Mas, como acontece com temas que exigem mudança real, sumiu dos holofotes.
Enquanto isso, seguimos falando — e com razão — sobre inteligência artificial, automação e produtividade. As novas tecnologias estão redefinindo a forma de trabalhar, criando oportunidades incríveis e otimizando processos. Mas é curioso perceber como, ao mesmo tempo em que olhamos para a IA com tanto entusiasmo, continuamos falhando em cuidar do ativo mais importante das organizações: os colaboradores.
E a pergunta que fica é: precisamos esperar 2026 — quando as multas começam a valer — para tratar a saúde mental nas empresas com seriedade?
Se é preciso uma norma para garantir o óbvio — que pessoas importam — talvez o que precise de cura não sejam apenas os profissionais, mas também as organizações.
⚖️ O que mudou (e o que ainda precisa mudar)
A Portaria MTE nº 1.419/2024 determinou que, a partir de maio deste ano, todas as empresas devem incluir riscos psicossociais — como estresse crônico, burnout, assédio moral, sobrecarga e insegurança emocional — em seus programas de gestão de riscos.
As autuações só começarão em maio de 2026, mas a obrigatoriedade já existe. Na prática, a saúde mental dos colaboradores deixou de ser uma “responsabilidade do RH” para se tornar uma responsabilidade organizacional.
Mas ainda falta o passo mais difícil: transformar norma em cultura.
⚠️ O que são riscos psicossociais
Os riscos psicossociais são fatores presentes no ambiente de trabalho que podem comprometer a saúde mental e emocional dos colaboradores.
Principais exemplos: • Estresse crônico • Sobrecarga de trabalho • Jornadas excessivas • Assédio moral e sexual • Falta de apoio organizacional • Insegurança no trabalho • Burnout (esgotamento profissional)
Esses riscos não afetam apenas pessoas — afetam resultados. Aumentam o absenteísmo, o turnover, reduzem produtividade e, agora, representam também riscos legais e trabalhistas reais.
🧩 O desafio invisível
A questão vai além de não saber exatamente o que fazer. Está em não querer enxergar o que já está acontecendo.
A exaustão virou rotina. A sobrecarga, sinônimo de comprometimento. E o silêncio — aquele que antecede o pedido de demissão, o afastamento ou o colapso — ainda é tratado como “falta de resiliência”.
É por isso que a nova NR-1 é, antes de tudo, um espelho. Ela obriga as empresas a olharem para algo que sempre esteve ali, mas que muitos preferiram ignorar.
Não se trata de auditoria. É sobre humanidade.
E, ironicamente, em plena era da inteligência artificial, o que mais falta dentro de muitas organizações é inteligência emocional.
🧭 Pare de procrastinar. É preciso agir agora.
As empresas que entenderem o espírito da nova NR-1 vão agir antes da multa. Porque o custo do adoecimento não é apenas financeiro — é humano, cultural e reputacional.
✔️ Mapeie os riscos psicossociais. Identifique fatores como carga de trabalho, assédio, insegurança e clima emocional. Faça o inventário e trace planos de ação específicos.
✔️ Crie políticas reais de bem-estar. Não basta ter um canal de apoio. É preciso promover um ambiente seguro para falar sobre o que não está bem, com diretrizes claras de prevenção, acolhimento e gestão de riscos psicossociais.
✔️ Treine a liderança. O líder é o primeiro agente de prevenção. Formá-lo para identificar sinais de esgotamento é tão estratégico quanto treiná-lo para metas.
✔️ Implemente programas contínuos. Workshops, microeventos, rodas de conversa e reconhecimentos simbólicos ajudam a reconstruir vínculos e equilíbrio. A norma exige capacitações regulares sobre saúde mental, prevenção e boas práticas.
✔️ Monitore e tome providências. Saúde mental não se “resolve”. Se cuida — todos os dias.
🌱 Antecipar é inteligência, não custo
Empresas que se antecipam à nova norma não estão apenas evitando autuações. Estão preservando energia, talento e reputação.
E, sobretudo, estão dizendo em alto e bom som: “Aqui, as pessoas importam — de verdade.”
Não é sobre cumprir regra. É sobre cumprir propósito. E talvez essa seja a principal diferença entre ter uma política de saúde mental e viver uma cultura de cuidado.
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