A Dor do Crescimento das Empresas e seus impactos na cultura, nas pessoas e no desenvolvimento

💡 A Dor do Crescimento Empresarial: da adolescência dos negócios aos desafios da maturidade

Crescer, às vezes, dói. Assim como na adolescência, quando o corpo se expande, os ossos doem, a voz falha, e a identidade se estrutura meio torta, as empresas em crescimento enfrentam crises internas, culturas que não acompanham, sistemas que estouram e ambições que vacilam. Essa Dor do Crescimento manifesta-se quando uma organização passa de fase — do “podemos” ao “precisamos”, do “somos pequenos” ao “somos muitos”. E muitas falham porque não reconhecem que crescer não é apenas mais vendas ou mais pessoas: é maturidade do sistema, da liderança, da cultura e da experiência.

Quando falamos de crescimento, há razões concretas para essa dor.

Primeiro: sistemas, processos, liderança, cultura e tecnologia frequentemente ficam para trás enquanto o volume avança. Como salienta a McKinsey & Company, empresas em rápido crescimento precisam “lay the groundwork” para escalabilidade — caso contrário fragilizam-se.

Segundo: cultura e identidade diluem-se. Publicação recente da Forbes, mostra como muitos negócios enfrentam a fragilidade de valores corporativos quando a headcount e o mercado mudam.

Terceiro: a ganância ou o excesso de confiança. O chamado “Paradoxo de Ícaro” descreve precisamente isso — empresas que ascenderam velozmente e caíram porque confiaram demais no modelo que as levou ao topo.


Razões da dor: o que impulsiona o desconforto

Assim como um adolescente que cresce rápido demais, a empresa sente dor por:

  • Expansão do escopo: novos mercados, novos produtos, novas culturas organizacionais. A complexidade aumenta mais rápido que os ossos internos suportam.
  • Descompasso entre ritmo e estrutura: vendas sobem, processos permanecem manuais, liderança pouco preparada assume novos desafios. Estudos apontam que 60% das firmas em crescimento rápido enfrentam pelo menos três “dores” simultâneas.
  • Cultura em crise: valores de startup, com proximidade e liberdade, entram em conflito com demandas de empresa grande — hierarquias, políticas, padronizações.
  • Sistema de métricas inadequado: foco em receitas, crescimento, expansão geográfica — enquanto as métricas de saúde organizacional ficam de fora.
  • Ganância ou crescimento sem critério: quando a empresa diz “crescer a qualquer custo”, corre o risco de comprometer identidade, qualidade ou agilidade — o que muitos grandes casos demonstram.


Indicadores que soam o alarme

Para diagnosticar a “Dor do Crescimento”, gestores devem observar sinais como:

  • Aumento do turnover entre talentos-chave ou queda no engajamento interno. Por exemplo, em relatórios de crescimento, a habilidade de retenção tem se tornado um dos maiores gargalos.
  • Declínio da qualidade ou da experiência do cliente: o que funcionava com 50 clientes pode não funcionar com 500. Uma falha de sistema, atraso de entrega ou suporte ruim pode emergir.
  • Desalinhamento entre estratégia e operação: unidades regionais que têm objetivos próprios, equipes que seguem mais o “modus operandi antigo” do que o novo.
  • Crescimento acelerado de headcount sem maturidade de liderança ou cultura: novos colaboradores entraram, mas mentores, rituais de cultura ou treinamentos não acompanharam.
  • Sinais de burocracia crescente, menor inovação, processos engessados. Conforme estudos de empresas de tecnologia, perder agilidade é um dos principais erros da fase de escala.


Principais erros – a camisa de força invisível

  • Crescer primeiro, estruturar depois: vender muito, contratar muito, abrir filiais, sem pensar nos alicerces da cultura, liderança e sistemas.
  • Ignorar as métricas de saúde organizacional: focar só em receita ou market share e deixar de lado engajamento, cultura, maturidade de liderança.
  • Tratar crescimento como recompensa, não como desafio: o sucesso inicial gera ilusões — e a ganância entra em cena. O Paradoxo de Ícaro mostra que o que nos levantou alto pode nos derrubar.
  • Não investir em desenvolvimento humano: líderes e equipes novas chegam sem orientação, sem treinamento, sem rituais. Aparece o “faz-se porque tem de fazer”, e não o “faz-se porque faz sentido”.
  • Subestimar a cultura ou o storytelling interno: a empresa se torna grande, mas as histórias, valores e simbolismos que engajaram no começo se apagam. E sem identidade forte, o crescimento perde base.


Comparação com a adolescência humana

Na adolescência, o indivíduo experimenta crescimento físico, emocional e social — muitas vezes com inseguranças, “crises de identidade” e necessidade de ajuda. As empresas também vivem esse período: o setor deixa de ser “startup”, mas ainda não se tornou “empresa madura”.

  • O corpo que cresce rápido = a estrutura organizacional que não se adapta na mesma velocidade
  • A voz que falha ou muda = a cultura interna que deixa de acompanhar o ritmo
  • A busca por pertencimento = a necessidade de reforçar propósito e identidade interna
  • A dúvida “quem sou eu no grupo?” = a empresa que abre novas frentes e precisa entender qual é seu núcleo de valor

Essa analogia ajuda a ilustrar porque a dor do crescimento é natural, mas não inevitável. Só se torna fatal quando ignorada.


O papel do treinamento, do incentivo e do reconhecimento nessa fase

Se a empresa está na “adolescência”, precisa de cuidado especial. E é aí que entram três alavancas essenciais: treinamento, incentivo e reconhecimento. Sem elas, o risco de estagnação, desalinhamento ou regressão aumenta.

  • Treinamento: essencial para equipar novas lideranças, equipes que entram em crescimento, para revisitar cultura, processos e identidade. Não é somente “treinar porque escalou”, mas treinar para que o crescimento tenha sentido e sustentação.
  • Motivação: precisamos substituir o “crescer a qualquer custo” pela motivação ligada a propósito, significado e presença humana. A motivação não pode ser impulso isolado — ela precisa estar integrada a cultura, identidade e desenvolvimento contínuo.
  • Reconhecimento: quando empresas crescem, muitos colaboradores se sentem “pequenos” naquele novo contexto. Reconhecer comportamentos alinhados à cultura, celebrar marcos, reforçar pertencimento e evidenciar impacto interno fazem diferença real no engajamento humano e nos indicadores de retenção.

Quando essas três alavancas andam juntas, a empresa navega a dor do crescimento com mais segurança — evita ciclos de contratou-demitiu, “cresceu e estagnou”, ou perdeu identidade em nome do tamanho.


Do insight à ação

Na HSOL Marketing de Resultados, entendemos que crescer bem é mais do que contratar mais rápido ou vender mais. Nosso trabalho (em Live Marketing, Educação Corporativa e Premiações Corporativas) está centrado em criar infraestrutura de crescimento: treinamentos que reforçam cultura, programas de reconhecimento que sustentam novos estágios, experiências que reafirmam identidade. Projetamos trilhas de desenvolvimento para “adolescência organizacional” que conectam propósito, sistema e histórias humanas — porque acreditamos que essa fase é a base para uma maturidade saudável.

Se sua empresa está nessa fase — entre “bom” e “grande”, entre “startup” e “múltiplas unidades” — o investimento começa por entender não só quanto crescer, mas como crescer com solidez. Focar em treinamento estruturado, motivação intencional e reconhecimento significativo não é custo. É estratégia de futuro.


 

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